top of page

Porque é importante a classificação de riscos no relatório técnico?

O que significa classificar riscos numa due diligence técnica?


A classificação de riscos é a etapa que transforma observações técnicas em informação estratégica.

Durante a due diligence, são detetadas dezenas de anomalias ou desconformidades; a classificação organiza-as por gravidade, urgência e impacto, permitindo ao cliente compreender o que exige ação imediata e o que pode ser planeado.


Na ImoVeritas, seguimos a metodologia RICS/SCSI e aplicamos princípios da norma ISO 31000 – Gestão do Risco, garantindo coerência e rastreabilidade na análise.


Porque é essencial esta etapa?


Sem hierarquização, um relatório técnico seria apenas uma lista de problemas.

A classificação de riscos permite:

  1. Priorizar ações – focar recursos nas anomalias críticas;

  2. Planear investimentos – distinguir custos imediatos de despesas futuras;

  3. Negociar com fundamento – justificar revisões de preço com base em dados quantificados;

  4. Comparar ativos – avaliar edifícios diferentes com o mesmo critério de risco.



Como se classificam os riscos numa due diligence?


A ImoVeritas usa uma matriz de risco 4×4, que cruza:

  • Probabilidade de ocorrência (rara, possível, provável, quase certa)

  • Impacto no imóvel (baixo, médio, alto, crítico)


Da combinação resulta um nível de risco (verde → baixo; amarelo → moderado; laranja → alto; vermelho → crítico).

Cada anomalia é ainda associada a uma prioridade temporal:


  • Imediata – segurança, estabilidade ou legalidade;

  • Curto prazo (1-2 anos) – desempenho ou funcionalidade;

  • Médio prazo (3-5 anos) – manutenção preventiva;

  • Longo prazo (> 5 anos) – eficiência e valorização.



Que critérios técnicos são utilizados?


A classificação considera quatro dimensões:

  • Segurança – risco de colapso, incêndio, choque elétrico, queda de elementos;

  • Conformidade legal – incumprimento de normas (RGEU, SCIE, REH, DL 163/2006);

  • Funcionalidade – impacto no uso do edifício e conforto dos ocupantes;

  • Financeira – custo potencial de reparação ou substituição.


Cada constatação é analisada individualmente, ponderando contexto e severidade.



Como é apresentada a informação no relatório?


O relatório técnico inclui uma tabela-síntese de riscos com colunas para:

  • Descrição da anomalia;

  • Localização;

  • Causa provável;

  • Nível de risco (cor);

  • Prazo recomendado;

  • Estimativa de custo.


Este formato visual facilita a leitura e a tomada de decisões rápidas, mesmo por clientes não técnicos.



Que benefícios práticos traz esta metodologia?


  • Transparência – o cliente sabe exatamente o que é urgente;

  • Eficiência – otimiza recursos e investimentos;

  • Responsabilização – define prioridades para construtores ou administradores;

  • Comparabilidade – padroniza relatórios, permitindo benchmarking entre ativos.



Conclusão


A classificação de riscos é o coração analítico da due diligence técnica.

Permite transformar observações dispersas em informação estratégica, convertendo o diagnóstico técnico num verdadeiro instrumento de gestão patrimonial e de decisão de investimento.

Na ImoVeritas, cada relatório inclui uma matriz de risco validada por engenheiros séniores, assegurando objetividade, clareza e valor prático.


Posts Relacionados

Ver tudo

Comentários


bottom of page