top of page

Porque a eficiência energética é um fator crítico nas due diligences técnicas?

Porque a eficiência energética é hoje determinante no mercado imobiliário?


A eficiência energética deixou de ser um detalhe técnico para se tornar um fator central de decisão na compra, venda ou gestão de imóveis.

Em Portugal — tal como em toda a União Europeia — a legislação, os custos de energia e as exigências ambientais fazem da avaliação energética uma componente indispensável da due diligence técnica.


Um edifício com fraca eficiência energética representa maiores custos operacionais, maior impacto ambiental e menor valor de mercado.

Por isso, qualquer relatório técnico sério deve avaliar não só o estado físico da construção, mas também o seu desempenho energético global.



O que é avaliado na eficiência energética de um imóvel?


A análise de eficiência energética examina a forma como o edifício consome, retém e perde energia.

Na ImoVeritas, esta avaliação inclui:

  • Isolamento térmico das envolventes (paredes, coberturas, pavimentos);

  • Caixilharias e vidros, verificando estanquidade e pontes térmicas;

  • Sistemas de climatização (AVAC) e respetiva manutenção;

  • Iluminação natural e artificial;

  • Produção de energia renovável (painéis solares, fotovoltaicos, bombas de calor);

  • Ventilação e qualidade do ar interior;

  • Certificado energético e sua validade.


O cruzamento destes elementos permite determinar o desempenho real e o potencial de melhoria do imóvel.



Qual a relação entre eficiência energética e valor de mercado?


Estudos europeus (RICS, European Energy Efficiency Directive) demonstram que imóveis com melhor desempenho energético:

  • valorizam entre 5 % e 15 % mais que os de baixa classe energética;

  • são arrendados mais rapidamente e a preços superiores;

  • apresentam custos de operação até 40 % inferiores.


Na prática, a eficiência energética aumenta a competitividade e liquidez do ativo imobiliário.

Para investidores e compradores, é um fator de segurança económica e reputacional.



Como a due diligence técnica avalia a eficiência energética?


A ImoVeritas integra sempre um módulo energético no relatório de due diligence.

O processo envolve:


  1. Recolha documental — certificados, faturas, relatórios de manutenção de AVAC, projetos térmicos.

  2. Inspeção in loco — medições de temperatura, verificação de isolamento e equipamentos.

  3. Análise de desempenho e conforto — estimativa de consumo anual e perdas energéticas.

  4. Recomendações técnicas — intervenções com retorno financeiro (ROI).


Cada recomendação é quantificada: custo estimado, poupança anual e tempo de retorno.



Quais são as melhorias mais comuns e eficazes?


  • Substituição de caixilharias com rutura térmica e vidros duplos;

  • Isolamento térmico em coberturas e fachadas;

  • Instalação de bombas de calor e painéis solares;

  • Iluminação LED com sensores de presença;

  • Ventilação mecânica controlada (VMC);

  • Gestão inteligente de energia (sistemas BMS).


Em edifícios urbanos típicos, estas medidas reduzem consumos entre 20 % e 35 % e melhoram o conforto térmico e acústico.



Qual o enquadramento legal em Portugal?


O Decreto-Lei n.º 101-D/2020 estabelece o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios (REH) e obriga à certificação energética em todas as transações imobiliárias.

Este diploma impõe metas de eficiência e integra-se no programa europeu “Fit for 55”, que visa reduzir 55 % das emissões até 2030.

O certificado energético emitido pela ADENE é, portanto, documento obrigatório e indicador técnico-económico.



Conclusão


A eficiência energética é uma métrica de valor e responsabilidade.

Na due diligence técnica, ela deixa de ser uma variável isolada e passa a ser critério central de qualidade.

A ImoVeritas avalia o desempenho energético com rigor técnico e propõe soluções viáveis, ajudando clientes a investir em imóveis sustentáveis, económicos e em conformidade com o futuro energético da Europa.

Posts Relacionados

Ver tudo

Comentários


bottom of page