Porque a due diligence técnica é essencial no investimento imobiliário?
- GESTURBE

- 6 de nov.
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Porque a due diligence técnica é uma ferramenta estratégica de investimento?
No mercado imobiliário atual, a informação técnica é tão valiosa quanto a financeira.
Um imóvel pode ter boa localização e rentabilidade aparente, mas esconder problemas estruturais, irregularidades legais ou custos ocultos que comprometem o retorno.
A due diligence técnica é o instrumento que transforma o ativo físico num investimento quantificável e seguro, identificando riscos antes da compra e traduzindo-os em impacto económico.
Na ImoVeritas, tratamos cada operação de investimento como um processo de análise estratégica: estudamos o edifício, o enquadramento legal e o desempenho técnico para que o investidor decida com base em dados objetivos, não em suposições.
Quais são os objetivos da due diligence técnica no contexto de investimento?
A análise técnica tem quatro finalidades principais:
Reduzir risco patrimonial e financeiro, detetar anomalias e quantificar custos de correção;
Apoiar a negociação do preço, ajustar o valor do ativo ao seu estado real;
Validar a viabilidade de exploração ou arrendamento, garantir segurança, legalidade e eficiência;
Planejar o investimento futuro (Capex e Opex), estimar custos de manutenção e valorização.
Como a due diligence técnica protege o capital do investidor?
Através de uma análise independente, são identificados riscos que podem afetar o fluxo de caixa ou a rentabilidade do investimento:
Estruturas degradadas e coberturas com infiltrações;
Instalações elétricas ou AVAC obsoletas;
Inexistência de licença de utilização ou desconformidades urbanísticas;
Desempenho energético ineficiente e custos operacionais elevados.
Cada problema é traduzido em custo técnico e impacto financeiro.
Por exemplo: um edifício com obras urgentes de 120 000 € pode reduzir o yield (rentabilidade anual líquida) de 6 % para 4,3 %, alterando toda a análise de viabilidade.
Como se integra a due diligence técnica na estratégia de investimento?
O relatório técnico deve ser solicitado antes da decisão final de compra, para influenciar a negociação e o plano financeiro.
A sequência ideal é:
Avaliação financeira preliminar (localização, rendimento, comparáveis);
Due diligence técnica e legal (condição física, licenças, riscos);
Negociação e planeamento de Capex;
Acompanhamento pós-aquisição (gestão técnica e manutenção).
Desta forma, o investidor dispõe de um modelo completo de risco-retorno, baseado em evidência técnica.
Quais são os indicadores que a ImoVeritas fornece ao investidor?
Cada relatório de due diligence técnica inclui:
Estado geral do ativo (Boa / Razoável / Deficiente / Crítica);
Custos de correção e manutenção (Capex/Opex);
Prioridades temporais (imediatas, curtas, médias e longas);
Classe energética e sustentabilidade;
Matriz de risco (segurança, funcionalidade, conformidade, valor).
Estes indicadores permitem calcular o custo total de propriedade (TCO) e projetar a rentabilidade líquida real.
Que tipo de investidores recorrem à due diligence técnica?
Fundos imobiliários e de investimento coletivo;
Empresas internacionais que pretendem instalar-se em Portugal;
Promotores e developers;
Particulares estrangeiros em processos de relocalização (ex.: Golden Visa, NHR);
Bancos e seguradoras, antes de aceitar imóveis como garantia.
A ImoVeritas adapta o nível de detalhe e linguagem técnica ao perfil do investidor, mantendo o mesmo padrão de rigor e independência.
Conclusão
A due diligence técnica é o elo entre o investimento e a engenharia.
É o processo que garante que o valor de um imóvel não se mede apenas pelo preço, mas pelo seu desempenho técnico e potencial de valorização.
Na ImoVeritas, cada análise transforma risco em conhecimento e conhecimento em segurança, para que cada decisão de investimento seja informada, sustentável e rentável.
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