top of page

Como a due diligence técnica reduz risco em operações de compra e fusão?

Porque é que o risco técnico é relevante nas transações imobiliárias corporativas?


Nas operações de aquisição, fusão ou reestruturação de portfólios imobiliários, os ativos físicos representam frequentemente uma parte significativa do valor total do negócio.

Um erro de avaliação técnica pode traduzir-se em perdas financeiras, passivos ocultos ou responsabilidades legais após a compra.


A due diligence técnica corporativa é o instrumento que permite às empresas conhecer exatamente o que estão a adquirir, garantindo transparência e previsibilidade em operações de elevado valor.



Que riscos são detetados nestas operações?


A ImoVeritas identifica, entre outros:

  • Edifícios com licenças caducadas ou inexistentes;

  • Instalações não conformes com SCIE, REH ou legislação ambiental;

  • Obras executadas sem autorização camarária;

  • Custos de reabilitação superiores ao previsto;

  • Passivos ambientais (solos contaminados, materiais perigosos, amianto);

  • Obsolescência técnica de sistemas elétricos, AVAC ou elevadores.


Estes fatores, quando não identificados, tornam-se riscos patrimoniais e jurídicos após a transação.



Como a due diligence técnica é integrada no processo de compra ou fusão?


Nas operações empresariais, o processo é estruturado em três fases:


1 Fase preliminar (pré-acordo)

  • Análise sumária de documentação;

  • Identificação de potenciais red flags;

  • Estimativa preliminar de Capex;

  • Apoio à decisão de avançar para oferta vinculativa.


2 Fase contratual (negociação)

  • Inspeção técnica detalhada e cruzamento com due diligence jurídica;

  • Emissão de relatório técnico integral;

  • Definição de responsabilidades e cláusulas de correção.


3 Fase pós-aquisição

  • Elaboração de plano de manutenção e reabilitação;

  • Monitorização dos riscos identificados;

  • Suporte técnico à integração do ativo no portfólio.



Que tipo de informação é fornecida ao comprador corporativo?


O relatório técnico ImoVeritas inclui:

  • Diagnóstico físico completo do imóvel;

  • Matriz de risco e prioridades;

  • Estimativas de custos de reabilitação e manutenção;

  • Identificação de não conformidades legais;

  • Parecer sobre viabilidade de uso e ocupação;

  • Recomendações contratuais e operacionais.


Com base neste relatório, os consultores financeiros podem ajustar o preço, negociar garantias ou definir contingências.



Qual o impacto financeiro real da due diligence?


Num portfólio de edifícios de escritórios avaliados em 50 milhões de euros, a ImoVeritas identificou anomalias técnicas e desconformidades no valor de 2,4 milhões de euros.

Essas conclusões permitiram revisão do preço de compra e renegociação de responsabilidades, poupando ao investidor mais de 5 % do valor global da transação.


Como se articula com a due diligence jurídica e financeira?


A análise técnica complementa as outras vertentes do processo:

  • A jurídica confirma se o ativo pode ser legalmente adquirido e explorado;

  • A financeira avalia viabilidade e rentabilidade;

  • A técnica quantifica os riscos físicos e operacionais.


Quando integradas, formam uma visão 360º sobre o ativo e reduzem drasticamente a probabilidade de surpresas após a compra.



Conclusão


Em operações corporativas, a due diligence técnica é o seguro invisível do investidor.

Identifica riscos antes que se tornem perdas e converte incertezas em decisões fundamentadas.

Na ImoVeritas, aplicamos metodologias RICS/SCSI e normas portuguesas para garantir que cada transação, de um edifício a um portfólio, é conduzida com segurança, transparência e rigor técnico-financeiro.


Posts Relacionados

Ver tudo

Comentários


bottom of page