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Como a Due Diligence Técnica promove a sustentabilidade e a eficiência energética ?

Num mercado imobiliário cada vez mais atento à sustentabilidade, a Due Diligence Técnica (TDD) assume um papel fundamental na forma como avaliamos, compramos e reabilitamos imóveis.


Mais do que identificar defeitos ou patologias, esta análise técnica e construtiva permite medir o desempenho energético, ambiental e operacional de um edifício — ajudando compradores e investidores a fazer escolhas mais conscientes e sustentáveis.


A Due Diligence Técnica como ferramenta de sustentabilidade


Tradicionalmente, a Due Diligence Técnica era vista apenas como uma auditoria física e documental. Hoje, o seu alcance vai muito além disso.Ao avaliar o estado real de um imóvel, esta análise identifica não só riscos técnicos e custos de manutenção, mas também oportunidades de melhoria na eficiência energética e na redução do impacto ambiental.


Com base no diagnóstico técnico, é possível compreender:


  • O nível de isolamento térmico e o comportamento energético da envolvente;

  • A eficiência dos sistemas de climatização, ventilação e iluminação;

  • A presença de materiais obsoletos, contaminantes ou de elevado consumo energético;

  • A capacidade de adaptação do edifício a novas soluções de reabilitação sustentável.


Em resumo, a Due Diligence Técnica é o primeiro passo de qualquer estratégia de gestão responsável de ativos imobiliários.



Reduzir consumo e emissões começa com um diagnóstico técnico


Um imóvel energeticamente ineficiente é mais caro de manter, menos confortável e tem menor valor de mercado.Ao integrar a análise energética no processo de Due Diligence, é possível quantificar perdas térmicas, consumos desajustados e potenciais de melhoria, permitindo tomar decisões técnicas e financeiras com base em dados concretos.


As recomendações do relatório podem incluir:


  • Substituição de equipamentos de climatização ineficientes;

  • Melhoria da ventilação natural e do conforto térmico;

  • Aplicação de materiais e revestimentos sustentáveis;

  • Instalação de painéis solares ou sistemas de reaproveitamento de águas pluviais;

  • Planos de manutenção preventiva que prolonguem a vida útil do edifício.


Estas medidas não só reduzem custos operacionais (OPEX), como aumentam a resiliência e o valor futuro do ativo.



Eficiência energética como critério de valorização imobiliária


A eficiência energética deixou de ser apenas uma questão ambiental — é hoje um fator económico determinante.

Imóveis com melhor desempenho energético são mais valorizados, têm menor risco de desvalorização e atraem investidores que seguem critérios ESG (Environmental, Social and Governance).


Uma Due Diligence Técnica bem conduzida fornece indicadores objetivos sobre o desempenho energético, tornando o relatório um instrumento de decisão e negociação.Além disso, permite que o comprador cumpra as exigências legais de informação e as metas europeias de descarbonização do parque edificado.



Comprar com responsabilidade técnica e ambiental


Comprar um imóvel não deve ser apenas uma questão estética ou financeira — é também um ato de responsabilidade ambiental.Ao solicitar uma Due Diligence Técnica antes da compra, o comprador garante que o investimento é sustentável, duradouro e eficiente.A análise técnica detalhada conduz a uma utilização mais racional dos recursos, reduz o desperdício energético e contribui para edifícios mais seguros, saudáveis e confortáveis.


A sustentabilidade começa na informação.

E a informação começa numa Due Diligence Técnica feita com rigor e independência.

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