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Como a due diligence técnica pode ajudar a negociar o preço de compra?

Porque é que a due diligence técnica tem valor negocial?

Um relatório técnico independente fornece dados concretos sobre o estado real do imóvel.

Em vez de argumentos subjetivos, o comprador passa a dispor de evidência documentada, fotografias, medições, estimativas de custos e referências normativas, que justificam ajustes no preço ou nas condições contratuais.


A due diligence técnica é, assim, uma ferramenta de poder negocial tão relevante quanto a avaliação financeira.



Como transformar o relatório técnico numa vantagem na negociação?


A estratégia passa por três passos:

  1. Identificar custos ocultos – reparações, substituições, obras de legalização.

  2. Quantificar impactos – traduzir anomalias em euros e prazos.

  3. Apresentar o relatório de forma objetiva – com foco nos factos e não em perceções.


Na ImoVeritas, cada relatório inclui uma estimativa orçamental detalhada, validada por engenheiros e arquitetos, o que confere credibilidade e força de negociação ao comprador.



Que tipo de situações justificam revisão do preço?


  • Necessidade de reparação de coberturas ou substituição de impermeabilizações;

  • Fachadas degradadas com risco de destacamento;

  • Sistemas elétricos ou hidráulicos obsoletos;

  • Ausência de licença de utilização ou desconformidade urbanística;

  • Deficiências estruturais com necessidade de reforço;

  • Elevadores ou AVAC em fim de vida útil;

  • Eficiência energética muito baixa (classe F ou G).


Quando o relatório apresenta custos estimados de 30 000 € ou mais, é legítimo negociar redução equivalente no preço final ou exigir execução das obras antes da escritura.



Como apresentar as conclusões sem comprometer a relação com o vendedor?


O relatório deve ser usado como instrumento técnico e não como arma de confronto.

Recomenda-se:

  • Entregar cópia resumida das conclusões (sumário executivo e custos principais);

  • Justificar a revisão de preço com base em “fatos técnicos identificados”;

  • Propor soluções equilibradas (redução, obras prévias, retenção contratual).


Esta abordagem demonstra profissionalismo e aumenta a credibilidade do comprador.



Como os bancos e fundos utilizam a due diligence técnica?


Instituições financeiras, seguradoras e fundos imobiliários usam relatórios técnicos independentes para:

  • Validar garantias reais;

  • Determinar valores de financiamento;

  • Prever necessidades de Capex nos próximos cinco anos;

  • Avaliar riscos de incumprimento normativo (SCIE, acessibilidade, energia).


Ter um relatório técnico ImoVeritas antes de solicitar crédito reforça a confiança da entidade financiadora e pode acelerar a aprovação do financiamento.



Como a due diligence influencia o planeamento financeiro?


O relatório indica custos imediatos e diferidos, permitindo calcular o custo total de propriedade e não apenas o preço de compra.

Exemplo: um imóvel com preço de 500 000 € e obras urgentes de 40 000 € tem um custo real de 540 000 €.

Esta informação ajuda o comprador a reavaliar propostas e tomar decisões racionais, evitando endividamento excessivo.



Que valor tem um relatório independente numa negociação entre particulares?


Num mercado onde muitos compradores confiam apenas em “olhar” o imóvel, apresentar um relatório técnico imparcial distingue o comprador informado.

Para o vendedor, o relatório também pode ser útil — permite antecipar objeções, corrigir falhas e defender o preço com base em transparência.

A due diligence técnica é, por isso, uma ferramenta de equilíbrio que beneficia ambas as partes.



Conclusão


Negociar bem é negociar com informação.

Um relatório técnico robusto fornece ao comprador os argumentos e a confiança necessários para ajustar o preço e garantir que o investimento é justo e sustentável.

Na ImoVeritas, cada due diligence é um instrumento de decisão e de negociação responsável — traduzindo dados técnicos em valor real e segurança patrimonial.


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