Análise comparativa: edifício reabilitado com diagnóstico técnico vs. sem diagnóstico
- GESTURBE

- 6 de nov.
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Qual é a diferença entre intervir com ou sem diagnóstico técnico?
A reabilitação de edifícios é uma atividade de risco elevado quando não é precedida por um diagnóstico técnico detalhado. O estudo comparativo da ImoVeritas analisou dois edifícios de tipologia e época semelhantes, ambos em Lisboa, construídos na década de 1960, mas com abordagens distintas:
Edifício A: reabilitação com diagnóstico técnico prévio e acompanhamento ImoVeritas;
Edifício B: reabilitação sem diagnóstico, conduzida apenas por empreiteiro.
Qual era o estado inicial dos imóveis?
Ambos apresentavam:
Coberturas planas com infiltrações;
Fachadas com fissuras e degradação de reboco;
Instalações elétricas e hidráulicas obsoletas;
Eficiência energética baixa (classe D).
No entanto, apenas no edifício A foi realizada inspeção prévia com medições, ensaios e levantamento construtivo completo.
Como decorreram as obras?
Edifício A (com diagnóstico técnico)
O relatório identificou causas das infiltrações, zonas críticas e compatibilidade de materiais;
Foi definido um plano técnico faseado, com prioridades e custos;
A obra foi executada em 9 meses, dentro do orçamento inicial.
Edifício B (sem diagnóstico técnico)
A empreitada iniciou-se sem estudo prévio;
Foram encontradas anomalias ocultas (reforços corroídos, infiltrações internas);
A obra sofreu paragens e revisões de orçamento sucessivas;
O prazo total ultrapassou 16 meses, com acréscimo de 35 % no custo.
Quais foram os resultados finais?
Critério | Edifício A (com diagnóstico) | Edifício B (sem diagnóstico) |
Duração da obra | 9 meses | 16 meses |
Acréscimo de custo | 0 % | +35 % |
Classe energética final | B | C |
Custos de manutenção anual | Redução de 25 % | Sem melhoria |
Valor de revenda | +12 % | +3 % |
A diferença entre ambos ultrapassou 120 000 € de custo e 7 meses de prazo.
Que fatores explicam esta diferença?
Planeamento técnico detalhado: o edifício A tinha plano de intervenção por prioridades e sequências corretas;
Compatibilidade de materiais: soluções testadas e validadas;
Acompanhamento técnico independente: correções imediatas em obra;
Controlo documental e urbanístico: todas as alterações licenciadas antes da execução.
Quais são as conclusões deste estudo comparativo?
O diagnóstico técnico reduz custos, prazos e riscos;
Aumenta a qualidade e durabilidade da reabilitação;
Melhora o valor de mercado e a eficiência energética;
Evita conflitos entre empreiteiros, projetistas e promotores.
Conclusão
A diferença entre reabilitar “com técnica” e “sem técnica” é mensurável em tempo, dinheiro e qualidade. A ImoVeritas demonstra, com dados e experiência, que cada diagnóstico técnico é um investimento que paga a si próprio, traduzindo-se em obras mais seguras, eficientes e valorizadas. O diagnóstico é o primeiro pilar da reabilitação inteligente.
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