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Análise comparativa: edifício reabilitado com diagnóstico técnico vs. sem diagnóstico

Qual é a diferença entre intervir com ou sem diagnóstico técnico?


A reabilitação de edifícios é uma atividade de risco elevado quando não é precedida por um diagnóstico técnico detalhado. O estudo comparativo da ImoVeritas analisou dois edifícios de tipologia e época semelhantes, ambos em Lisboa, construídos na década de 1960, mas com abordagens distintas:

  • Edifício A: reabilitação com diagnóstico técnico prévio e acompanhamento ImoVeritas;

  • Edifício B: reabilitação sem diagnóstico, conduzida apenas por empreiteiro.



Qual era o estado inicial dos imóveis?


Ambos apresentavam:

  • Coberturas planas com infiltrações;

  • Fachadas com fissuras e degradação de reboco;

  • Instalações elétricas e hidráulicas obsoletas;

  • Eficiência energética baixa (classe D).

No entanto, apenas no edifício A foi realizada inspeção prévia com medições, ensaios e levantamento construtivo completo.



Como decorreram as obras?


Edifício A (com diagnóstico técnico)

  • O relatório identificou causas das infiltrações, zonas críticas e compatibilidade de materiais;

  • Foi definido um plano técnico faseado, com prioridades e custos;

  • A obra foi executada em 9 meses, dentro do orçamento inicial.


Edifício B (sem diagnóstico técnico)

  • A empreitada iniciou-se sem estudo prévio;

  • Foram encontradas anomalias ocultas (reforços corroídos, infiltrações internas);

  • A obra sofreu paragens e revisões de orçamento sucessivas;

  • O prazo total ultrapassou 16 meses, com acréscimo de 35 % no custo.



Quais foram os resultados finais?

Critério

Edifício A (com diagnóstico)

Edifício B (sem diagnóstico)

Duração da obra

9 meses

16 meses

Acréscimo de custo

0 %

+35 %

Classe energética final

B

C

Custos de manutenção anual

Redução de 25 %

Sem melhoria

Valor de revenda

+12 %

+3 %

A diferença entre ambos ultrapassou 120 000 € de custo e 7 meses de prazo.



Que fatores explicam esta diferença?


  1. Planeamento técnico detalhado: o edifício A tinha plano de intervenção por prioridades e sequências corretas;

  2. Compatibilidade de materiais: soluções testadas e validadas;

  3. Acompanhamento técnico independente: correções imediatas em obra;

  4. Controlo documental e urbanístico: todas as alterações licenciadas antes da execução.



Quais são as conclusões deste estudo comparativo?


  • O diagnóstico técnico reduz custos, prazos e riscos;

  • Aumenta a qualidade e durabilidade da reabilitação;

  • Melhora o valor de mercado e a eficiência energética;

  • Evita conflitos entre empreiteiros, projetistas e promotores.



Conclusão


A diferença entre reabilitar “com técnica” e “sem técnica” é mensurável em tempo, dinheiro e qualidade. A ImoVeritas demonstra, com dados e experiência, que cada diagnóstico técnico é um investimento que paga a si próprio, traduzindo-se em obras mais seguras, eficientes e valorizadas. O diagnóstico é o primeiro pilar da reabilitação inteligente.

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