Porque é essencial uma due diligence técnica em edifícios e terrenos?
- GESTURBE

- 7 de nov.
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Porque deve ser feita uma due diligence técnica em edifícios e terrenos?
Edifícios e terrenos são ativos de maior escala e complexidade — e, por isso mesmo, de maior risco.
Quer se trate da compra de um edifício inteiro, de um imóvel para reabilitação ou de um terreno para construção, o comprador precisa de garantir que o investimento é tecnicamente sólido, legalmente viável e financeiramente sustentável.
A due diligence técnica edifícios terrenos é a ferramenta que permite avaliar a integridade construtiva, o enquadramento urbanístico e o potencial de valorização ou desenvolvimento de um ativo.
Quais são os objetivos deste tipo de due diligence?
A ImoVeritas realiza este tipo de trabalho para:
Investidores que pretendem adquirir edifícios para arrendamento, reconversão ou venda;
Promotores imobiliários que avaliam terrenos antes de submeter projetos de arquitetura;
Empresas que planeiam mudar de instalações ou expandir a operação.
O objetivo é identificar riscos (técnicos, legais, ambientais e económicos) e validar oportunidades, garantindo que as decisões são baseadas em dados concretos e não em perceções.
O que é avaliado em edifícios?
Nos edifícios, o foco está em três eixos principais:
Estado construtivo e estrutural — análise de fundações, lajes, fachadas, coberturas, escadas e zonas comuns;
Conformidade técnica e regulamentar — comparação com o RGEU, SCIE, REH e licenças camarárias;
Desempenho e manutenção — avaliação de instalações técnicas, eficiência energética, segurança e planos de manutenção.
Também é verificada a documentação legal: licenças de construção e utilização, ficha técnica, certificações energéticas, atas de condomínio e eventuais autos de vistoria.
O que é analisado em terrenos urbanos ou rústicos?
Nos terrenos, o foco é diferente e mais urbanístico.
A ImoVeritas analisa:
Situação registral e fiscal (propriedade, servidões, ónus e encargos);
Classificação no PDM (Plano Diretor Municipal) e regimes especiais (REN, RAN, ARU, ZEP);
Condições topográficas e geotécnicas (declive, estabilidade, acessos, drenagem);
Infraestruturas existentes (rede de água, saneamento, eletricidade, gás, telecomunicações);
Restrições ambientais ou arqueológicas;
Histórico de contaminação do solo (em zonas industriais).
O relatório indica o potencial de edificabilidade, os condicionamentos legais e as medidas mitigadoras necessárias.
Como é conduzido o processo técnico?
O processo segue metodologia RICS/SCSI, adaptada à legislação portuguesa:
Análise documental – levantamento de licenças, plantas, registos e certidões;
Inspeção ou vistoria – observação direta do edifício ou terreno;
Avaliação de risco – matriz de probabilidade e impacto;
Relatório técnico – síntese dos achados, conclusões e recomendações.
Nos terrenos, podem ser integradas análises geotécnicas, estudos de impacto ambiental ou levantamentos topográficos complementares.
Quais são os riscos mais comuns nestes ativos?
Entre os riscos mais frequentes encontramos:
Estruturas degradadas e infiltrações em edifícios antigos;
Instalações elétricas e hidráulicas em fim de vida;
Ausência de manutenção de fachadas e coberturas;
Licenças ou autorizações caducadas;
Edificabilidade inferior à esperada;
Terrenos em zonas sujeitas a restrições ambientais ou inundação.
A avaliação precoce destes fatores permite evitar investimentos em ativos inviáveis ou subvalorizados.
Como utilizar o relatório técnico na negociação e no planeamento?
O relatório final é uma ferramenta de decisão que permite:
Renegociar o preço de aquisição com base em custos de reabilitação;
Avaliar a viabilidade de projetos futuros (reabilitação, reconversão, construção nova);
Planear o investimento e o retorno esperado;
Cumprir exigências bancárias em operações de financiamento ou garantia.
Na ImoVeritas, o relatório inclui matriz de risco, custos estimados, mapas de prioridades e fotografias documentais, tudo apresentado com linguagem técnica acessível.
Conclusão
Tanto em edifícios como em terrenos, a due diligence técnica é a etapa que separa um investimento seguro de uma decisão arriscada.
Revela o que está escondido — seja uma fissura estrutural, um problema ambiental ou uma limitação urbanística — e traduz essa informação em números e estratégias.
A ImoVeritas assegura um processo completo, imparcial e baseado nas normas internacionais, adaptado à realidade do mercado português, para que cada decisão seja feita com conhecimento e segurança.
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