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Porque é essencial uma due diligence técnica em edifícios e terrenos?

Porque deve ser feita uma due diligence técnica em edifícios e terrenos?

Edifícios e terrenos são ativos de maior escala e complexidade — e, por isso mesmo, de maior risco.

Quer se trate da compra de um edifício inteiro, de um imóvel para reabilitação ou de um terreno para construção, o comprador precisa de garantir que o investimento é tecnicamente sólido, legalmente viável e financeiramente sustentável.


A due diligence técnica edifícios terrenos é a ferramenta que permite avaliar a integridade construtiva, o enquadramento urbanístico e o potencial de valorização ou desenvolvimento de um ativo.



Quais são os objetivos deste tipo de due diligence?


A ImoVeritas realiza este tipo de trabalho para:

  • Investidores que pretendem adquirir edifícios para arrendamento, reconversão ou venda;

  • Promotores imobiliários que avaliam terrenos antes de submeter projetos de arquitetura;

  • Empresas que planeiam mudar de instalações ou expandir a operação.


O objetivo é identificar riscos (técnicos, legais, ambientais e económicos) e validar oportunidades, garantindo que as decisões são baseadas em dados concretos e não em perceções.



O que é avaliado em edifícios?


Nos edifícios, o foco está em três eixos principais:


  1. Estado construtivo e estrutural — análise de fundações, lajes, fachadas, coberturas, escadas e zonas comuns;

  2. Conformidade técnica e regulamentar — comparação com o RGEU, SCIE, REH e licenças camarárias;

  3. Desempenho e manutenção — avaliação de instalações técnicas, eficiência energética, segurança e planos de manutenção.


Também é verificada a documentação legal: licenças de construção e utilização, ficha técnica, certificações energéticas, atas de condomínio e eventuais autos de vistoria.



O que é analisado em terrenos urbanos ou rústicos?


Nos terrenos, o foco é diferente e mais urbanístico.

A ImoVeritas analisa:

  • Situação registral e fiscal (propriedade, servidões, ónus e encargos);

  • Classificação no PDM (Plano Diretor Municipal) e regimes especiais (REN, RAN, ARU, ZEP);

  • Condições topográficas e geotécnicas (declive, estabilidade, acessos, drenagem);

  • Infraestruturas existentes (rede de água, saneamento, eletricidade, gás, telecomunicações);

  • Restrições ambientais ou arqueológicas;

  • Histórico de contaminação do solo (em zonas industriais).


O relatório indica o potencial de edificabilidade, os condicionamentos legais e as medidas mitigadoras necessárias.



Como é conduzido o processo técnico?


O processo segue metodologia RICS/SCSI, adaptada à legislação portuguesa:


  1. Análise documental – levantamento de licenças, plantas, registos e certidões;

  2. Inspeção ou vistoria – observação direta do edifício ou terreno;

  3. Avaliação de risco – matriz de probabilidade e impacto;

  4. Relatório técnico – síntese dos achados, conclusões e recomendações.


Nos terrenos, podem ser integradas análises geotécnicas, estudos de impacto ambiental ou levantamentos topográficos complementares.



Quais são os riscos mais comuns nestes ativos?


Entre os riscos mais frequentes encontramos:

  • Estruturas degradadas e infiltrações em edifícios antigos;

  • Instalações elétricas e hidráulicas em fim de vida;

  • Ausência de manutenção de fachadas e coberturas;

  • Licenças ou autorizações caducadas;

  • Edificabilidade inferior à esperada;

  • Terrenos em zonas sujeitas a restrições ambientais ou inundação.

A avaliação precoce destes fatores permite evitar investimentos em ativos inviáveis ou subvalorizados.



Como utilizar o relatório técnico na negociação e no planeamento?


O relatório final é uma ferramenta de decisão que permite:


  • Renegociar o preço de aquisição com base em custos de reabilitação;

  • Avaliar a viabilidade de projetos futuros (reabilitação, reconversão, construção nova);

  • Planear o investimento e o retorno esperado;

  • Cumprir exigências bancárias em operações de financiamento ou garantia.


Na ImoVeritas, o relatório inclui matriz de risco, custos estimados, mapas de prioridades e fotografias documentais, tudo apresentado com linguagem técnica acessível.



Conclusão


Tanto em edifícios como em terrenos, a due diligence técnica é a etapa que separa um investimento seguro de uma decisão arriscada.

Revela o que está escondido — seja uma fissura estrutural, um problema ambiental ou uma limitação urbanística — e traduz essa informação em números e estratégias.


A ImoVeritas assegura um processo completo, imparcial e baseado nas normas internacionais, adaptado à realidade do mercado português, para que cada decisão seja feita com conhecimento e segurança.

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