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Antes de comprar uma moradia em Portugal, o que deve saber?

Porque deve fazer uma análise técnica antes de comprar uma moradia?


Comprar uma moradia em Portugal é um investimento importante — muitas vezes o maior que uma família faz na vida. Mas a aparência visual de uma casa raramente conta toda a história.

Rachaduras, infiltrações, humidades, coberturas degradadas ou ampliações não licenciadas são problemas que podem transformar o sonho da casa própria num pesadelo financeiro.


A due diligence técnica moradia Portugal é o processo que garante ao comprador uma visão completa sobre o estado real do imóvel. Através de inspeções detalhadas e verificação documental, é possível identificar falhas construtivas, desconformidades legais e custos futuros de reabilitação ou manutenção.



Que riscos técnicos e legais existem na compra de moradias?


O mercado português apresenta uma enorme diversidade de moradias — desde construções novas em loteamentos até casas reabilitadas em centros históricos ou imóveis rurais. Cada tipo tem os seus riscos específicos:


  • Moradias recentes → erros de execução, impermeabilizações deficientes, falhas em sistemas de ventilação ou de drenagem.

  • Moradias antigas → fissuras estruturais, humidades ascendentes, degradação de rebocos e coberturas.

  • Moradias reabilitadas → intervenções parciais sem licenciamento, incompatibilidades entre materiais antigos e modernos.

  • Moradias isoladas ou rurais → problemas de saneamento, fossa séptica não conforme, ausência de rede pública de água ou eletricidade.


Além dos aspetos técnicos, há riscos urbanísticos e documentais: ampliações não declaradas à Câmara Municipal, anexos ilegais, ou divergências entre a caderneta predial e o registo predial.



Como é realizada uma due diligence técnica a uma moradia?


A ImoVeritas segue um método estruturado e independente, baseado nas normas RICS e SCSI adaptadas ao contexto português. O processo divide-se em quatro fases:


  1. Recolha documental: licenças de construção e utilização, plantas, projetos de arquitetura e especialidades, certificado energético, caderneta predial, atas de condomínio (quando aplicável).

  2. Inspeção técnica: observação detalhada da estrutura, fachadas, coberturas, caixilharias, impermeabilizações, redes de águas, esgotos, eletricidade e gás.

  3. Avaliação de riscos e custos: classificação de anomalias segundo gravidade e urgência, com estimativas de reparação e manutenção (Capex e Opex).

  4. Relatório técnico: conclusões claras, prioridades e recomendações, acompanhadas de fotografias e matriz de risco.



Quais são as patologias mais frequentes em moradias?


Durante as inspeções, as anomalias mais comuns incluem:


  • Infiltrações em coberturas planas ou terraços;

  • Fissuração em fachadas ou paredes estruturais;

  • Humidades ascendentes ou condensações interiores;

  • Corrosão de armaduras em elementos de betão;

  • Degradação de rebocos e pinturas;

  • Caixilharias obsoletas e pontes térmicas;

  • Instalações elétricas ou hidráulicas fora de norma;

  • Drenagens e ventilação insuficientes.


A identificação precoce destas falhas permite ao comprador avaliar se o imóvel mantém o valor de mercado anunciado e quanto custará corrigi-las.



Que documentos devem ser verificados antes da compra?


Uma moradia legalizada deve ter:


  • Licença de utilização emitida pela Câmara Municipal;

  • Certidão de registo predial atualizada (propriedade e ónus);

  • Caderneta predial coerente com a realidade construída;

  • Certificado energético válido;

  • Projetos de arquitetura e especialidades aprovados;

  • Faturas ou garantias de obras recentes, quando existam.


A análise conjunta dos documentos e da inspeção técnica assegura que o imóvel está regularizado e apto para uso residencial.


Como usar o relatório técnico na negociação?


O relatório de due diligence técnica é uma ferramenta poderosa:

  • Permite renegociar o preço, justificando-o com base em custos de correção;

  • Pode condicionar a assinatura do contrato-promessa, exigindo correções prévias;

  • Serve como referência para manutenção futura, mesmo após a compra.


Os bancos e fundos de investimento também valorizam este documento para decisões de crédito ou avaliação de risco.


Conclusão


Antes de comprar uma moradia em Portugal, a informação técnica é o seu maior aliado.

A due diligence técnica garante que o investimento é feito com conhecimento de causa, sem surpresas nem custos ocultos.

Na ImoVeritas, transformamos a inspeção técnica num processo de decisão transparente, onde cada recomendação é suportada por evidência, experiência e total independência.

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