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O que causa fissuras em paredes e fachadas e como corrigi-las?

Porque as fissuras são um problema recorrente em edifícios portugueses?


As fissuras são uma das manifestações patológicas mais frequentes em edifícios residenciais e comerciais. Embora nem todas indiquem risco estrutural, representam sempre uma perda de desempenho técnico, estético e de estanquidade. Em Portugal, o clima variável, a diversidade de materiais e a execução deficiente de juntas e rebocos estão entre as principais causas.


A ImoVeritas realiza diagnósticos especializados que distinguem fissuras superficiais de origem estética das fissuras estruturais ou diferenciais, que exigem intervenção imediata.



Como identificar os tipos de fissuras?

Tipo de Fissura

Características

Significado Técnico

Capilar

Muito fina (<1 mm), aleatória, superficial

Retração de reboco ou pintura

Vertical

Acompanha juntas ou cantos de vãos

Movimentos diferenciais ou retração

Diagonal

Junto a janelas ou portas

Movimentos estruturais ou fundações

Horizontal

Intermédia ou em faixa

Esforços de compressão ou deslocamento

Mapeamento

Rede irregular de pequenas fissuras

Secagem rápida, aplicação deficiente

Estrutural

Atravessa elementos de betão ou alvenaria

Risco potencial de instabilidade



Quais são as causas mais frequentes?


Retração de materiais

Ocorre durante a secagem de rebocos, argamassas ou betão, especialmente quando há variações bruscas de temperatura ou humidade.


Movimentos diferenciais

Assentamentos do terreno, deformações de fundações ou variações térmicas entre materiais com diferentes coeficientes de dilatação (betão, tijolo, pedra).


Ausência ou falha de juntas de dilatação

Edifícios longos ou fachadas contínuas sem juntas sofrem tensões acumuladas que se manifestam sob forma de fissuras verticais.


Corrosão de armaduras

A expansão do aço oxidado exerce pressão interna no betão, provocando fissuração longitudinal.


Impactos ou vibrações externas

Tráfego intenso, obras vizinhas ou movimentos sísmicos de baixa magnitude.



Como a ImoVeritas diagnostica a origem das fissuras?


A análise é feita em várias etapas:


  • Inspeção visual e medição da abertura (fisurómetro ou calha graduada);

  • Mapeamento fotográfico e cartográfico;

  • Medições estruturais (nivelamento e monitorização de evolução);

  • Avaliação de humidade e carbonatação do betão, quando aplicável.


Cada fissura é classificada quanto à sua origem (física, química ou mecânica) e impacto (estético, funcional ou estrutural).



Como corrigir as fissuras de forma duradoura?


Fissuras superficiais

  • Limpeza e preenchimento com massas flexíveis acrílicas ou epóxis;

  • Reaplicação de revestimentos compatíveis;

  • Correção de causas de retração (espessura, cura inadequada, humidade).


Fissuras estruturais

  • Selagem por injeção de resinas epóxi ou poliuretano;

  • Reforço com fibra de carbono ou grampos metálicos;

  • Criação ou reabilitação de juntas de dilatação;

  • Correção das causas profundas (fundações, assentamentos).


Fissuras associadas a humidade

  • Reparação simultânea da origem da infiltração;

  • Utilização de argamassas respirantes e revestimentos permeáveis ao vapor.



Como prevenir o reaparecimento das fissuras?


  • Utilizar materiais compatíveis (coeficiente térmico e mecânico semelhante);

  • Prever juntas de dilatação adequadas em fachadas extensas;

  • Respeitar tempos de cura de argamassas e betões;

  • Controlar vibrações e deformações em obras adjacentes;

  • Realizar inspeções técnicas periódicas (5/5 anos).



Conclusão


As fissuras são sinais de comportamento construtivo — e ignorá-las é sempre um erro. A ImoVeritas identifica as causas, propõe soluções compatíveis e acompanha tecnicamente a reparação, garantindo estabilidade e durabilidade. Uma fissura é mais do que uma linha na parede: é uma mensagem do edifício que precisa de ser tecnicamente interpretada.








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