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Como identificar e classificar riscos técnicos em ativos imobiliários?

Porque a gestão de risco é vital no setor imobiliário?


O valor de um edifício depende não apenas da sua localização, mas também da sua condição técnica e do controlo dos riscos associados à sua utilização. Fissuras estruturais, sistemas elétricos desatualizados, infiltrações, falhas de SCIE ou irregularidades urbanísticas são riscos que podem comprometer a segurança, o valor e a rentabilidade do ativo.


A ImoVeritas aplica metodologias de gestão de risco técnico (ISO 31000) para identificar, avaliar e classificar as ameaças que afetam cada imóvel, fornecendo ao proprietário um mapa técnico de risco patrimonial.



O que é um risco técnico?


É a probabilidade de ocorrência de uma falha técnica com impacto na segurança, na funcionalidade ou no valor do imóvel.Pode resultar de:

  • Deficiências construtivas ou estruturais;

  • Má execução ou envelhecimento de materiais;

  • Falta de manutenção preventiva;

  • Desconformidade com normas e regulamentos.



Como é feita a identificação dos riscos técnicos?


  1. Análise documental – licenças, projetos, relatórios e históricos de manutenção;

  2. Inspeção visual e instrumental – observação de patologias e medições;

  3. Avaliação normativa – cruzamento com regulamentos (RGEU, REH, SCIE, RJUE);

  4. Classificação preliminar – risco baixo, médio ou elevado.


A identificação baseia-se em evidência técnica objetiva, não em perceções.



Como a ImoVeritas classifica os riscos técnicos?


O modelo ImoVeritas utiliza uma matriz tridimensional de risco, que avalia:



Como a ImoVeritas classifica os riscos técnicos?


O modelo ImoVeritas utiliza uma matriz tridimensional de risco, que avalia:

Critério

Descrição

Exemplo

Gravidade (G)

Impacto potencial sobre segurança, estrutura ou valor

Fissura estrutural = G3

Probabilidade (P)

Frequência ou probabilidade de ocorrência

Infiltração sazonal = P2

Urgência (U)

Prazo recomendado para intervenção

Imediato / curto / médio prazo

O nível de risco (R) resulta da equação R = G × P, ajustado pela urgência. O resultado é representado por cores (verde, amarelo, laranja, vermelho) para fácil interpretação.



Que tipos de riscos são avaliados?


  • Estruturais: estabilidade, fissuração, deformações;

  • Construtivos: impermeabilizações, fachadas, coberturas;

  • Funcionais: sistemas elétricos, hidráulicos e AVAC;

  • Legais e urbanísticos: licenças, conformidade documental;

  • Ambientais e energéticos: desempenho térmico e eficiência;

  • Operacionais: manutenção, segurança e acessibilidade.



Como os resultados são apresentados?


O relatório técnico inclui:

  • Tabelas e mapas de risco por sistema construtivo;

  • Fotografias e descrição das anomalias;

  • Recomendação de medidas corretivas;

  • Priorização de intervenções segundo risco acumulado;

  • Estimativas de custo e prazo.



Quais são os benefícios desta abordagem?


  • Antecipação de falhas técnicas e redução de custos futuros;

  • Tomada de decisão informada para manutenção e investimento;

  • Cumprimento de obrigações legais e seguradoras;

  • Valorização do ativo ao demonstrar controlo técnico e documental;

  • Confiança junto de bancos, fundos e investidores.



Conclusão


Identificar e classificar riscos é o primeiro passo para gerir património de forma inteligente. A ImoVeritas aplica metodologia científica, rastreável e independente, que transforma o risco técnico em informação estratégica. O resultado é um património mais seguro, eficiente e valorizado, com decisões baseadas em dados, não em suposições.



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