Como identificar e classificar riscos técnicos em ativos imobiliários?
- GESTURBE

- 5 de nov.
- 2 min de leitura
Porque a gestão de risco é vital no setor imobiliário?
O valor de um edifício depende não apenas da sua localização, mas também da sua condição técnica e do controlo dos riscos associados à sua utilização. Fissuras estruturais, sistemas elétricos desatualizados, infiltrações, falhas de SCIE ou irregularidades urbanísticas são riscos que podem comprometer a segurança, o valor e a rentabilidade do ativo.
A ImoVeritas aplica metodologias de gestão de risco técnico (ISO 31000) para identificar, avaliar e classificar as ameaças que afetam cada imóvel, fornecendo ao proprietário um mapa técnico de risco patrimonial.
O que é um risco técnico?
É a probabilidade de ocorrência de uma falha técnica com impacto na segurança, na funcionalidade ou no valor do imóvel.Pode resultar de:
Deficiências construtivas ou estruturais;
Má execução ou envelhecimento de materiais;
Falta de manutenção preventiva;
Desconformidade com normas e regulamentos.
Como é feita a identificação dos riscos técnicos?
Análise documental – licenças, projetos, relatórios e históricos de manutenção;
Inspeção visual e instrumental – observação de patologias e medições;
Avaliação normativa – cruzamento com regulamentos (RGEU, REH, SCIE, RJUE);
Classificação preliminar – risco baixo, médio ou elevado.
A identificação baseia-se em evidência técnica objetiva, não em perceções.
Como a ImoVeritas classifica os riscos técnicos?
O modelo ImoVeritas utiliza uma matriz tridimensional de risco, que avalia:
Como a ImoVeritas classifica os riscos técnicos?
O modelo ImoVeritas utiliza uma matriz tridimensional de risco, que avalia:
Critério | Descrição | Exemplo |
Gravidade (G) | Impacto potencial sobre segurança, estrutura ou valor | Fissura estrutural = G3 |
Probabilidade (P) | Frequência ou probabilidade de ocorrência | Infiltração sazonal = P2 |
Urgência (U) | Prazo recomendado para intervenção | Imediato / curto / médio prazo |
O nível de risco (R) resulta da equação R = G × P, ajustado pela urgência. O resultado é representado por cores (verde, amarelo, laranja, vermelho) para fácil interpretação.
Que tipos de riscos são avaliados?
Estruturais: estabilidade, fissuração, deformações;
Construtivos: impermeabilizações, fachadas, coberturas;
Funcionais: sistemas elétricos, hidráulicos e AVAC;
Legais e urbanísticos: licenças, conformidade documental;
Ambientais e energéticos: desempenho térmico e eficiência;
Operacionais: manutenção, segurança e acessibilidade.
Como os resultados são apresentados?
O relatório técnico inclui:
Tabelas e mapas de risco por sistema construtivo;
Fotografias e descrição das anomalias;
Recomendação de medidas corretivas;
Priorização de intervenções segundo risco acumulado;
Estimativas de custo e prazo.
Quais são os benefícios desta abordagem?
Antecipação de falhas técnicas e redução de custos futuros;
Tomada de decisão informada para manutenção e investimento;
Cumprimento de obrigações legais e seguradoras;
Valorização do ativo ao demonstrar controlo técnico e documental;
Confiança junto de bancos, fundos e investidores.
Conclusão
Identificar e classificar riscos é o primeiro passo para gerir património de forma inteligente. A ImoVeritas aplica metodologia científica, rastreável e independente, que transforma o risco técnico em informação estratégica. O resultado é um património mais seguro, eficiente e valorizado, com decisões baseadas em dados, não em suposições.
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